quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Sediados em Constantinopla, a Ordem dos Boyahrds são a maior das ordens de cavalaria da Igreja Ortodoxa. Comprometidos com o juramento de defender e proteger e Império Bizantino, estes cavaleiros são alguns dos mais disciplinados guerreiros de toda a Europa Medieval.

A Ordem, fundada pelo Imperador Justiniano no século VI, teve um importante papel na expansão e na prosperidade do Império. Originalmente, a ordem era composta por um corpo único, mas eventualmente se dividiu entre os Boyahrds propriamente ditos, cavaleiros que compõem o braço militar da ordem, e os monges Akoimetai, uma ordem monástica ortodoxa devotada a manutenção dos antigos tomos, livros e pergaminhos que são o maior dos tesouros do Império Bizantino. Todo o conhecimento recolhido pelos akoimetai está distribuído entre um conjunto de bibliotecas-monastérios, das quais a maior é a Biblioteca do Conhecimento Perdido, em Constantinopla.

A Ordem dos Boyahrds tem estado há séculos sob a proteção da linhagem bizantina do clã Tzimisce. Oculta entre as fileiras dos Boyahrds está a Ordem do Dragão, uma ordem de cavaleiros Tzimisce fundada pelo Matusalém Dracon, que assume o dever de proteger Constantinopla e seu Triunvirato regente, assim como todas as posses do Império. Atualmente, a Ordem do Dragão é liderada por Symeon, ancião do clã e senhor de Montezi Kopesku, o Príncipe de Budapeste, que também é um dos maiores cavaleiros da ordem.

Entre os monges Akoimetai estão os membros da Ordem Obertus, que em grego significa “segredo”. Estes monges misteriosos são os Metamorfosistas do clã, guardiões da antiga Trilha da Metamorfose. Trancafiados em seus mosteiros, acreditam que praticando Vicissitude para transcender a prisão da carne, poderão libertar a Divindade Interior de seus espíritos.

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A Ordem de St. John, também chamada de Johannus Orden, é a ordem de cavaleiros que serve oficialmente como protetora do Reino da Baviera. Fundada por volta da metade do século IX, seus cavaleiros fizeram um juramento no qual assumiam o comprometimento sagrado de proteger, até a última de suas forças, a vida e a liberdade da família real e do povo da Baviera.

Quando a Baviera fragmentou-se entre a Bavária e a Bohemia, os Cavaleiros de St John permanecerem fiéis a este juramento, permanecendo uma ordem unida em um reino dividido. A Ordem de St. John também foi a última a abandonar o campo de batalha na luta contra os invasores da Transylvania.

Nestes três séculos que se seguiram, a Ordem de St. John perseverou, mantendo seus fortes nas cidades de Viena, Praga e Budapeste. A decadência do reino que juraram proteger, porém, levou ao enfraquecimento da ordem, pois não podiam mais contar com os recursos enviados pela família real. Cada forte subsistia apenas das doações da família dona das terras na qual habitavam. Por isso, apesar de ser a maior das ordens na região, também é a que possui os recursos mais escassos.

O líder da ordem é atualmente é o Grand Prior Pierre de Varreau, um cavaleiro franco veterano das cruzadas, que comanda os esforços da Ordem em toda a Baviera a partir do forte em Praga. Cada outro forte é comandado por um Prior, que lidera um grupo de cavaleiros, ou Ritter.

Entre os cainitas, a Ordem de St. John também é a protetora do reino. Cada cidade conta com um cavaleiro de St. John como xerife a serviço do príncipe, ou, algumas vezes, do barão. A liderança da ordem pertence ao clã Brujah, que compõe a maioria de seus membros; cavaleiros de outros clãs que se comprometam com o serviço árduo de proteger o reino também são aceitos.

Os Altos Clãs

A sociedade medieval é dividida em três pilares; a nobreza, que representa o poder temporal; o clero, que representa o poder sagrado; e os servos, que incluem os camponeses que trabalham a terra, os mercadores e os artesãos. Da mesma forma, a sociedade cainita é dividida em dois: os Altos Clãs, que governam, e os Baixos Clãs, que são governados. Apenas vampiros dos Altos Clãs podem abraçar membros da nobreza mortal ou do alto clero; aos Baixos Clãs é permitido apenas abraçar servos ou membros do baixo clero. Geralmente, quando um membro dos Baixos Clãs desobedece esta regra, ele e sua nova cria são punidos com a Destruição.

Os Baixos Clãs

Os Baixos Clãs são considerados os párias e marginais da sociedade vampírica. Apesar de alguns de seus membros conquistarem respeito até mesmo de membros dos Altos Clãs, seja por demonstrarem alguma sabedoria inata, algum conhecimento específico ou mesmo alguma utilidade insubstituível, a grande maioria nunca consegue adquirir a proeminência de seus primos mais nobres. Ainda assim, alguns são selecionados para exercer funções importantes como conselheiros, algozes ou guardiões.

Membros dos Baixos Clãs recebem este estigma por não atingirem as exigências do que seriam as marcas da nobreza medieval. Portanto, seus números incluem, por exemplo, os insanos, os leprosos, os pagãos e os infiéis.

Os Estrangeiros

Apesar de muitas vezes serem possuidores de grande poder, riqueza ou sabedoria, os membros dos clãs estrangeiros são ainda mais incompreendidos pelos seus parentes europeus do que os membros dos outros Baixos Clãs, por possuírem uma cultura diferente, hábitos exóticos, ou professarem uma religião estranha. Porém, ainda que marginalizados pelo resto da população cainita, que não os compreende, os estrangeiros possuem recursos e segredos que interessam a muitos, e por isso são tolerados entre os vampiros de melhor estirpe, ainda que com desdém e relutância.







Os dois clãs mais poderosos do Reino da Baviera são os Ventrue e os Tzimisce. O controle do clã Ventrue sobre a metade ocidental do reino é inquestionável. São três as principais linhagens do clã de Sangue Azul no reino: os Premysl, os Arpad e os Von Kïrsten.

Os Premysl traçam sua origem até Lúcius Aurélius, o poderoso ancião que é o Príncipe de Praga, e os Arpad são liderados por Frederick, o Príncipe de Viena. Já os Von Kïrsten tem suas origens na nobreza do Sacro-Império Romano Germânico. Além das três famílias nobres, os Ventrue controlam também a Ordem dos Cavaleiros Teutônicos.


A Ordem dos Cavaleiros Teutônicos é a maior e mais poderosa ordem de cavalaria da Europa Oriental, apesar de sua idade relativamente jovem. Fundada há cerca de cinqüenta anos, a Ordem Teutônica serve ao imperador do Sacro Império Romano Germânico na luta contra os pagãos nas províncias da Prússia e da Bavária, que agora declara a sua independência. Hoje, após sua rápida ascensão graças aos recursos recebidos dos cofres imperiais, e as suas valorosas vitórias na Prússia, a ordem rivaliza em poder com os Cavaleiros

Templários e Hospitalários do reino dos francos. Seus fortes, ou Haus Komtüren (casa de comando) das cidades germânicas de Magdeburg, Dresden e Munich estão entre os castelos mais fortificados e bem protegidos da Europa.

Os Teutônicos mantém uma Haus Komtüren nas terras da Bavária, situada na cidade de Viena, que era a sede da administração imperial durante a época do Protetorado, além de possuir presença no baronato de Klausenburg. Com a independência da província, a Ordem Teutônica passa a estar em território estrangeiro, o que pode gerar uma situação delicada entre seus cavaleiros e os governantes do Segundo Reino da Baviera. O cometimento dos Teutônicos no combate ao paganismo, porém, os torna aliados desejáveis das casas nobres.

A ordem é liderada pelo Hochmeister (grão mestre), que coordena as ações de seus cavaleiros a partir do forte central no Sacro Império. Cada forte teutônico é liderado por um Hauskomtur (comandante de casa). Abaixo dele existe os líderes dos círculos de cavaleiros, os Ordenmarschall. Os cavaleiros são chamados de Bruder (irmão).

Os Cavaleiros Teutônicos são influenciados pelos senhores do clã Ventrue do Sacro Império. Na verdade, os próprios Ventrue mantém uma ordem devotada a proteger o Reich da Cruz Negra. Esta ordem, a Ordem da Cruz Negra, é uma célula dentro da Ordem Teutônica, da qual são recrutados seus iniciados.

A hierarquia da Ordem da Cruz Negra espelha a teutônica, incluindo o título Von Kreuze, ou seja, “da cruz”. Seus cavaleiros são, portanto, os Bruder von Kreuze, Irmãos da Cruz.


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Foi criada em 1118, em Jerusalém, uma Ordem de Cavalaria chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, famosa como Ordem dos Templários. Ela era composta por nove cavaleiros franceses, entre eles Hugo de Payens e Geoffroy de Saint-Omer. Seu objetivo, pelo menos aparentemente, era velar pelas conveniências e pela proteção dos peregrinos cristãos no território sagrado.

Os templários estavam, nesta época, cravados no núcleo central do território de seus adversários, pois sua sede estava instalada em um edifício vizinho da Mesquita de Al-aqsa, uma doação do rei Balduíno II, o que sobrara do Templo de Salomão. Este grupo logo se consagrou, tornando-se poderoso nas esferas política, bélica e econômica. Ao longo do tempo, esta Ordem obteve um sem número de territórios europeus, doados por benfeitores cristãos os mais diversos, dominando, desta forma, grande parte da Europa.

A ordem dos Templários era uma espécie de sincretismo entre a fé monacal e a coragem de guerreiros de alto nível, constituindo assim uma das mais destemidas e poderosas congregações militares do período marcado pela presença das Cruzadas. Os cavaleiros que fundaram a Ordem realizaram, na época, um voto de pobreza. A recém-nascida instituição passava a ter como símbolo um cavalo montado por dois cavaleiros.

Dizem as lendas que, na primeira década de vida, os cavaleiros da Ordem teriam achado sob as bases da sede um grande tesouro, documentos e outros objetos preciosos que teriam lhes concedido um intenso poder. Outras histórias narram o suposto encontro do Santo Graal, o cálice sagrado dos cristãos. As duas versões acreditam que os guerreiros teriam transportado para a Europa seus achados, e obtido do Papa Inocêncio II poderes sem limite, em troca do tesouro conquistado.

Seja como for, os templários se desenvolveram com uma velocidade surpreendente, tanto numericamente quanto em domínio político, somando terras e juros de empréstimos concedidos a reis e nobres, bem como ao clero, semeando assim o futuro intercâmbio bancário. Tanto poder e riqueza lhes angariaram rivalidades e temores, sentimentos que no século XIV se concretizaram sob a forma de um complô armado pela cumplicidade entre o rei francês Filipe IV e o Papa Clemente V. Os dois se uniram e teceram um plano cruel contra os templários.

O Papa forjou acusações pretensamente inspiradas por uma visão divina, na qual os monges guerreiros são declarados culpados de heresia, de difamação do nome de Deus, bem como das coisas sagradas, de adorar outros deuses, de perversões sexuais e de praticarem magia. O Pontífice alega ter obtido do Criador orientações para depurar o Planeta, com a tortura dos cavaleiros templários, para assim convencê-los a confessar suas pretensas heresias.

Tudo corre como esperado. Do dia 12 para 13 de outubro de 1307, edifícios e todas as sedes dos templários são invadidos, os soldados são presos, torturados e consumidos nas fogueiras, como se fossem realmente hereges. O último grão- mestre desta ordem, Jacques de Molay, ao ser executado em meio às chamas, teria lançado maldições a todos os seus perseguidores, principalmente ao Rei, ao Papa e a um cavaleiro, Guilherme de Nogaret, executor das ordens reais. Dentro de um ano, prazo estabelecido por Jacques para o encontro de seus adversários com Deus, os três amaldiçoados morrem. Filipe IV não consegue dar prosseguimento à sua descendência no trono, o que acarreta uma grave crise, a qual culmina na Guerra dos Cem Anos.

O Rei tenta se apoderar dos tesouros da Ordem, mas estes desaparecem sem nenhuma explicação. A esquadra dos templários, com a suposta riqueza, nunca mais é vista. Alguns dizem que os tesouros foram parar em território português, outros acreditam que eles estão ocultos na Inglaterra, outros ainda crêem na Escócia como o melhor destino. Muitos pesquisadores estabelecem até mesmo uma possível relação entre a maçonaria e os templários.